Barra Nova Escola

quarta-feira, 30 de março de 2011

Jogral Páscoa

Jogral da Páscoa

Cristo – o autor da salvação
UMA CRIANÇA FICARÁ COM AS PERGUNTAS
OUTRAS 5 CRIANÇAS IRÃO RESPONDENDO...

(fazer cartões em formato de corações e vestir as crianças com roupas da época em que Jesus veio ao mundo)

1)     O que Jesus veio fazer neste mundo?
Veio buscar e salvar o que se havia perdido. Deus enviou seu filho ao mundo para que o mundo fosse salvo por Ele.
2)     Por que Jesus morreu na cruz?
Ele morreu na cruz para que fôssemos libertos de nossos pecados. Ele morreu por mim e por você. Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores, para que pudéssemos ser livres do pecado.
3)     Com que fomos livres dos nossos pecados?
Não foi com prata nem ouro, mas com o precioso sangue de Jesus derramado na cruz do calvário.
4)     Por que Deus deixou que seu filho fosse crucificado?
Para remir e purificar para si um povo especial, zeloso e de boas obras.
5)     Jesus foi crucificado e morto.  Onde Ele está?
Ele está vivo no meio de nós. Ele ressurgiu dentre os mortos e nos disse: Eis que sobre vós envio a promessa de meu pai, ficai aqui, até que do alto sejais revestido de poder.  Se com nossos lábios confessarmos o nome de Jesus, seremos salvos e Ele passará a morar dentro de nós. Aleluia!

História da Páscoa

História da Páscoa

           A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
           Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
           No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. 

Os símbolos da Páscoa

           Nas últimas cinco décadas a humanidade se transformou. O capitalismo tomou conta do mundo e transformou tudo (ou quase tudo) em fonte de capital, de lucro, de consumo. Assim as festas - grande parte de caráter religioso - se tornaram ocasião de um consumo maior. Entre elas temos o Natal, Páscoa, dia das mães, dia dos pais e até o dia das crianças.
           Com a profanização, esses eventos perderam seus sentidos originais, humanos, familiares e religiosos. E hoje a riqueza simbólica das celebrações muitas vezes não passa de coisas engraçadas, incomuns e sem sentido. Por isso, o propósito deste artigo é tentar resgatar um pouco o sentido das coisas, das festas e celebrações e, simultaneamente, refletir sobre o sentido da vida humana.
Ovos de páscoa
           De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.
           Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.
           Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados. Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida.

Coelho
           O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar.
           Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.

Cordeiro
           O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ásmos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
           Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.
           Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

Círio pascal
           É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos".
           Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego “alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.
           O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.

Girassol
           O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.
           O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astro rei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.

Pão e vinho
           O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
           Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.
           Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.
           A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.
Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.

Colomba Pascal
           O bolo em forma de "pomba da paz" significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado.

Sino
           Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.
O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.

Projeto páscoa - A páscoa de Jesus, um novo propósito de vida



Educação Infantil 
  A Páscoa de Jesus, um novo propósito de vida!!!

                             Público alvo: Comunidade Escolar
                             Duração: 03 dias (18,19 e 20/04)
Justificativa:

        A chegada da Páscoa mexe com a imaginação das crianças. Muitas informações levam a constatação que a festa está relacionada somente aos ovos de chocolate e este é o momento de explicar o verdadeiro sentido desta data comemorativa que é mais valorosa do que simplesmente gostosa.
                          
Objetivo Geral:

       Conduzir os alunos ao entendimento do sacrifício de Jesus, do grande exemplo de amor, trabalhando a Páscoa como possibilidade de redenção dos pecados e dos erros, de mudanças interiores, de partilha, de amor e de espera

Objetivos Específicos:

·         Conhecer o significado dos símbolos da Páscoa.
·         Desenvolver aptidões para as artes e oralidade.
·         Vivenciar o sentido da Páscoa.
·         Socializar-se com o grupo cooperando para a realização das atividades propostas.

Atividades:

·         Pintura de desenhos relacionados à páscoa.
·         Rodas de conversas sobre o significado dos símbolos da páscoa.
·         Confecções de cartazes e/ou murais.
·         Colagem do ovo em papel.
·         Músicas.
·         Dramatização.
·         Jogral.
·         Poesia.
·         Confecção de cartões.

Desenvolvimento:

Conte a história real de Jesus, sua morte e ressurreição.
Relacione os símbolos da páscoa aos acontecimentos. (morte e ressurreição de Jesus)
Elabore um bonito mural coletivo fixando os símbolos pintados pela turma.
Propicie momentos de conversa.
Use textos curtos que abordem a temática para trabalhar em forma de jogral, poesia, peças teatrais...
E cante! Crianças amam cantar.

Recursos: Papeis, tintas, e.v.a, cartolinas, tesoura colas, Tnt, Lápis colorido.

Culminância: Utilizar uma atividade realizada em sala de aula como apresentação.

Pode ser: Jogral, Dramatização, Música, Acróstico, Poesia.

Capa de provas 1ª Unidade

Capa de tarefinhas 1ª Unidade

sexta-feira, 25 de março de 2011

Porta Lapis

Materias para confecção:
Latas de achocolatados ou Garrafas Pets (pequenas).
E.v.a colorido
E deixar fluir toda a sua criatividade.

Caracol de E.v.a

Materias para Confecção:
E.v.a Colorido
Fita de cetim
e a sua criatividade.


Libélula de Eva

Material para confecção:
E.v.a coloridos 
e muito criatividade

quinta-feira, 24 de março de 2011

Coelhinho no copo


Materiais para confecção:
E.v.a amarelo
Copo de vidro ou plástico
Bico de renda

Coelhinho Latinha


Materiais para confecção:
E.v.a laranja, pele, vermelho
Latinha de achocolatado
Tintas

Coelhinho Sacolinha


Materiais para confecção:
E.v.a Laranja, branco, roxo
Fita de cetim
Bico de renda (para a gravata)

Coelho Sacolinha


Materiais para confecções:
E.v.a vermelho, amarelo e branco

Coelhinho Copinho

Materias para confecção:
1 Copinho de vidro ou plástico
E.v.a Cinza
E.v.a amarelo
E.v.a  pele
Tinta Preta e Branca

Coelhinho bolso

O Papel do professor diante das Dificuldades de Aprendizagem





Ser professor de alunos bons consiste em tarefa relativamente fácil, mas e quando o
docente depara-se com alunos com D.A.? O que fazer? Como agir? Qual deve ser
a postura e as atitudes diante de tal situação?
O papel do professor no processo de aprendizagem é indiscutivelmente decisivo,
suas atitudes, concepções e intervenções, serão fatores determinantes no sucesso
ou fracasso escolar de seus alunos.
Cabe ao professor duas tarefas básicas diante das D.A., o diagnóstico ou detecção
seguida de intervenção adequada.
No contato diário com os alunos, muito rapidamente o professor começa a perceber
entre eles aqueles que apresentam dificuldades, a partir desta detecção a atitude
correta deve ser o encaminhamento do aluno em questão a um psicopedagogo,
que deverá avaliar as habilidades perceptivas, motoras, lingüísticas e cognitivas do
mesmo e ainda os fatores emocionais e os próprios atos de ler e escrever.
Após a avaliação psicopedagógica, será recomendado pelo profissional, o
procedimento necessário (tanto ao professor como à família do aluno) para a
superação das D.A.
Em nível de intervenção, os princípios básicos são: respeito e estímulo, que
envolvem a não utilização de comentários depreciativos; respeito ao ritmo da criança,
não a envolvendo em situações de competição; não constrangê-la; não fazer
comparações de nenhuma espécie e principalmente, conversar particularmente

em ajudá-lo; isto estabelecerá um clima sincero entre ambos, despertando confiança
do aluno com relação ao professor.
“Esta conversa (...) é de suma importância já que, permite que se estabeleça,
entre o professor e o aluno, um clima aberto e sincero, no qual a criança se sente
apoiada e tranqüila sobre as possíveis reações do professor frente às suas
dificuldades” (MORAIS, 2002, p. 188).
Os estímulos são imprescindíveis, pois funcionarão como massageadores da
autoestima, que progressivamente levará o aluno a acreditar em si mesmo e
na sua capacidade para superar as dificuldades.
No entanto, o que se observa nas escolas públicas e, muitas vezes, também nas
particulares, é a falta de preparo do corpo docente para lidar com as D.A. É
necessário que seja oferecido aos professores (se não oferecido, buscado
pelos mesmos), orientação adequada, para que estes possam ajudar de fato
seus alunos portadores de D.A.
(...) instalar um setor de orientação educacional, psicológica e pedagógica
nas escolas (...) seria de grande ajuda. Os professores seriam orientados na
adequação do programa, na elaboração de métodos a serem aplicados e na
forma ideal de atender as crianças que apresentam problemas de
aprendizagem (COELHO, 1991, p. 25).
Ainda falando em nível de intervenções adequadas por parte dos docentes, vale
destacar a questão dos “Métodos de Ensino” a serem utilizados.
Muitos são os autores que têm se dedicado a pesquisar sobre o método mais eficaz
para a aprendizagem da leitura e da escrita para as crianças ditas “normais” e
para as crianças com D.A. No entanto, nenhum resultado foi categórico em
apontar um ou outro como mais indicado.
Algumas correntes defendem o método sintético, outras, o método analítico e
outras ainda, o método analítico-sintético.
Diante de tal discordância, podemos concluir que caberá ao docente a análise 
dos resultados obtidos com o método utilizado, e a possível substituição ou
mesclagem de outro método, em busca de melhor rendimento de seus alunos.

(...) quando se percebe que as dificuldades de aprendizagem são oriundas ou
ampliadas por um método de ensino que não está adaptado à criança,
propõe-se uma mudança metodológica para facilitar o processo da
aprendizagem (JOHNSON e MYKLEBUST Apud MORAIS, 2002, p. 75).
Cury (2003), elenca sete hábitos dos professores fascinantes, sendo todos muito
pertinentes, mas cabe especialmente neste contexto enfatizar um em particular:
fascinantes possuem sensibilidade
ou seja:
Professores, eles sempre sabem proteger a emoção nos focos de tensão,
(...) não deixar que a agressividade e as atitudes impensadas dos seus alunos
roubem sua tranqüilidade. Entende que os fracos excluem, os fortes acolhem,
os fracos condenam, os fortes compreendem. Ele procura acolher seus
alunos e compreendê-los, mesmo os mais difíceis [grifo nosso] (Ibidem, p.
65).
Ainda segundo o autor, “Detrás dos piores alunos há um mundo a ser descoberto e
explorado” (Ibidem, p. 63).
De maneira geral, podemos dizer que os pesquisadores aqui consultados mostram
que as causas das D.A. são fundadas em fatores biológicos, e que o ambiente
escolar, familiar e social influenciam positiva ou negativamente sobre as D.A..
Mostram também a importância dos métodos de ensino utilizados com os alunos
 portadores de D.A. e ainda o vital papel do docente quanto à detecção precoce
e as intervenções adequadas.


Etiologia das Dificuldades de Aprendizagem





As causas das D.A. são fundadas em fatores biológicos, sendo que estes podem
ser divididos em quatro categorias, conforme Smith (2001):

Lesão cerebral: Qualquer dano causado ao cérebro durante a gestação, parto ou
pós-parto, através de acidentes, hemorragias, tumores, meningite, exposição a
substâncias químicas entre outros.

Alterações no desenvolvimento cerebral: Perturbação ocorrida em qualquer ponto
do processo contínuo de ativação neural, ocasionando o não desenvolvimento
normal de alguma parte do cérebro. Podemos citar como exemplo a dislexia, que
consiste em sérias dificuldades de leitura e, conseqüentemente, de escrita, apesar
da criança apresentar nível normal de inteligência. Geralmente a dislexia
apresenta-se associada a outros distúrbios como dificuldade de memorização.

Desequilíbrios neuroquímicos: Dissonância entre os neurotransmissores
(mensageiros químicos), causando a má comunicação entre as células cerebrais,
acarretando prejuízo à capacidade de funcionamento do cérebro.

Hereditariedade: Herança genética, ou seja, transmissão de caracteres biológicos
aos descendentes.
No entanto, seja qual for o fator biológico contribuinte para a D.A., o ambiente
mostra-se como fator decisivo, podendo facilitar ou complicar o quadro do
portador da mesma. “Embora supostamente as dificuldades de aprendizagem
tenham uma base biológica, com freqüência é o ambiente da criança que determina
a gravidade do impacto da dificuldade” (SMITH, 2001, p. 20).
O ambiente escolar, familiar e social exerce influência direta não só no
comportamento das crianças como também em suas atitudes e posturas diante
dos problemas.“As condições em casa e na escola, na verdade, podem fazer
a diferença entre uma leve deficiência e um problema verdadeiramente
incapacitante” (Ibidem, p. 30).
        (...) a modificação no ambiente pode fazer uma diferença impressionante no
progresso educacional de uma criança. (...) embora as dificuldades de
aprendizagem sejam consideradas condições permanentes, elas podem ser
drasticamente melhoradas, fazendo-se mudanças em casa e no programa
educacional da criança (Ibidem, p. 21).
É importante ressaltar ainda como causa das D.A., a ausência de estímulos das
habilidades básicas necessárias à alfabetização, os métodos de ensino inadequados,
problemas emocionais, falta de maturidade para aprender a ler e escrever.
Segundo Morais (2002), para que se aprenda a ler e escrever, são necessárias
habilidades ou pré-requisitos, que devem ser trabalhados no período pré-escolar,
o que muitas vezes não acontece adequadamente. Quanto aos métodos, o autor
salienta os diversos tipos, suas vantagens e desvantagens e conclui que:
(...) o ideal é que quando se percebe que as dificuldades de aprendizagem
que a criança apresenta são oriundas ou ampliadas por um método de ensino
que não está adaptado à criança, propõe-se uma mudança metodológica para
facilitar o processo de aprendizagem (Ibidem, p. 75).
Ao abordar os fatores emocionais, o autor deixa clara a dificuldade de se estabelecer
com precisão, quando o transtorno emocional precede as D.A., ou quando é a
própria causa das mesmas. “Para se chegar a esta conclusão, é necessário um estudo
detalhado da personalidade da criança e de seu comportamento, assim como da
dinâmica familiar e social, na qual ela se encontra inserida” (MORAIS, 2002, p. 87).
A maturidade para aprender a ler e escrever significa estar pronto para tal tarefa, e
estar pronto abrange fatores fisiológicos, ambientais, emocionais e intelectuais
e isto não ocorre ao mesmo tempo para todas as crianças, ou seja, a mesma idade
cronológica não garante a maturidade geral.
Iniciar a alfabetização sem dados concretos sobre a maturidade, ou antes,
que a criança esteja pronta e preparada para tal, é incorrer num grande risco,
pois poderá acarretar dificuldades intransponíveis logo no início do processo
de aprendizagem (Ibidem, p. 78).
Devido à complexidade causal das D.A., muitas vezes sendo resultado da
combinação de vários fatores, fica clara a dificuldade de diagnóstico certeiro.
(...) deve ficar claro que a aprendizagem da leitura e da escrita é um processo
complexo que envolve vários sistemas e habilidades (lingüísticas,
perceptuais, motoras, cognitivas) e, não se pode esperar, portanto, que um
determinado fator seja o único responsável pela dificuldade para aprender
(Ibidem, p. 31).

No processo de aquisição da Leitura e Escrita

􀂃
criança recebe informações cerebrais distorcidas e freqüentemente confunde, troca,
acrescenta ou omite letras e palavras.
Dificuldade na leitura oral: Devido a percepção visual e ou auditiva alterada, a

􀂃
lentidão e dispersão na leitura, perdendo-se no texto e repetindo palavras ou
mesmo frases e linhas inteiras.
Dificuldade na leitura silenciosa: Devido a distorção visual a criança apresenta
􀂃
pouca habilidade reflexiva, a criança apresenta sérios obstáculos em entender o
que está escrito.
Dificuldade na compreensão da leitura: Devido a deficiência de vocabulário e a
􀂃
da alfabetização, acarretando fracassos futuros na leitura e escrita.
Quanto à dificuldade de aprendizagem no processo de aquisição da escrita,
encontramos a disgrafia; a disortografia e os erros de formulação e sintaxe.
Dislexia: dificuldade com a identificação dos símbolos gráficos desde o início
􀂃
captou no plano visual ou mental, a criança apresenta lentidão no traçado e letras
ilegíveis.
Disgrafia: Falta de habilidade motora para transpor através da escrita o que
􀂃
caracteriza-se pelas trocas ortográficas e confusões com as letras.
Disortografia: Incapacidade para transcrever corretamente a linguagem oral;
􀂃
perfeita, copiar e compreender textos, a criança apresenta grande dificuldade para
elaborar sua própria escrita. Geralmente omite palavras, ordena confusamente as
palavras, usa incorretamente verbos e pronomes e utiliza a pontuação de forma
inadequada.
Erros de formulação e sintaxe: Apesar de ler fluentemente, apresentar oralidade


De acordo com Coelho (1991), as D.A. no processo de aquisição da leitura podem
ser divididas em quatro categorias:

Conceito de Dificuldade de Aprendizagem

 
 
Distúrbios de Aprendizagem; ; Deficiência na Aprendizagem e Dificuldade de Aprendizagem
adotaremos, no presente artigo, o termo Dificuldade de Aprendizagem
entendendo abranger os demais.
Segundo Smith (2001), Dificuldades de Aprendizagem (D.A.) são “problemas
neurológicos que afetam a capacidade do cérebro para entender, recordar
ou comunicar informações”.
Muitas vezes o termo Dificuldades de Aprendizagem é utilizado de forma
inadequada, por motivo de pouco conhecimento sobre o assunto. Este tem sido bastante
estudado, mas as informações obtidas penetram no âmbito educacional de forma lenta.
(...) dificuldades de aprendizagem refere-se não a um único distúrbio, mas a
uma ampla gama de problemas que podem afetar qualquer área do
desempenho acadêmico. Raramente, elas podem ser atribuídas a uma única
causa: muitos aspectos diferentes podem prejudicar o funcionamento
cerebral, e os problemas psicológicos destas crianças freqüentemente são
complicados, até certo ponto por seus ambientes domésticos e escolares
(SMITH, 2001, p. 15).
Na maioria dos casos de D.A., observa-se também comportamentos diferenciados
tais como: hiperatividade; fraco alcance de atenção; dificuldade para seguir instruções;
imaturidade social; dificuldade com a conversação; inflexibilidade; fraco planejamento e
habilidades organizacionais; distração; falta de destreza e falta de controle dos impulsos.
Esses comportamentos são causados pelas mesmas condições neurológicas que originam as
D.A.
As Dificuldades de Aprendizagem “referem-se às situações difíceis enfrentadas pela
criança normal e pela criança com desvio do quadro normal, mas com expectativa de
aprendizagem a longo prazo (alunos multirrepetentes)” (COELHO, 1991, p. 23). Em resumo,
as D.A. consistem em problemas acadêmicos que alguns alunos enfrentam, resultando no não
acompanhamento regular do processo escolar.

Apesar de serem encontradas terminologias diferenciadas dependendo do autor
consultado, sendo comum depararmo-nos com termos tais como

Problemas de Aprendizagem

continuação...Dificuldade de Aprendizagem

Definir leitura e escrita não consiste em tarefa fácil, pois ao contrário do que possa
parecer, estas são áreas complexas e abrangentes. São vários os sentidos que podem ser
atribuídos às idéias de leitura e escrita, podendo estes, serem restritos ou amplos. Em termos
escolares, tanto a leitura quanto a escrita estão diretamente vinculadas a alfabetização,
adquirindo deste modo caráter de aprendizagem formal.
No sentido restrito, são encontradas definições simplistas tais como: Leitura – Ato de
percorrer os olhos (visão) sobre algo que está escrito, decifrando e interpretando as palavras e
o sentido do texto, ou aquisição da decodificação e interpretação dos símbolos alfabéticos e
dos textos. Escrita – Ato de representar através de sinais gráficos (letras) palavras e idéias, ou
domínio da função simbólica convencional.
No entanto, pesquisadores de renome tais como Emília Ferreiro, Ana Teberoski, Luiz
Carlos Cagliari, entre outros, já provaram através de pesquisas e estudos a complexidade que
envolve ambos os processos.
(...) eu digo
marcas gráficas por parte das crianças; também falo de interpretação dessas
marcas gráficas. (...) algo que também supõe conhecimento acerca deste
objeto tão complexo – a língua escrita –, que se apresenta em uma
multiplicidade de usos sociais (FERREIRO, 1992, p. 79).
escrita entendendo que não falo somente de produção de

Para a autora, a escrita é um processo de construção e reconstrução de um saber
construído, e neste processo a criança elabora hipóteses sobre a escrita, que vão sendo
problematizadas, caminhando assim para a alfabetização formal.
A leitura, tanto quanto a escrita, consiste em atividade bastante intricada. “Ler é uma
atividade extremamente complexa e envolve problemas não só semânticos, culturais,
ideológicos, filosóficos, mas até fonéticos” (CAGLIARI, 1995, p. 149).
É de grande importância ressaltar que leitura e escrita são atividades fundamentais
para o desenvolvimento e formação de qualquer indivíduo, pois dentro e fora da escola e por
toda vida, o domínio ou não de ambas facilitará ou não o crescimento intelectual.
Tudo o que se ensina na escola está diretamente ligado à leitura e depende
dela para se manter e se desenvolver. A leitura é a realização do objetivo da
escrita. Quem escreve, escreve para ser lido. O objetivo da escrita, (...) é a
leitura (Ibidem).
Sendo assim, é notória a importância tanto da escrita quanto da leitura no
desenvolvimento intelectual do ser humano.



Definição de Leitura e Escrita

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM




Introdução


Afinal, porque alguns alunos não aprendem?
O que o professor deve fazer para
ajudar estes alunos? Estas são questões
bastante complexas que intrigam e inquietam grande
parte dos docentes. As Dificuldades de Aprendizagem (D.A.),
como o próprio nome já diz, referem-se às dificuldades
apresentadas por alguns alunos de assimilar conhecimentos
acarretando deste modo, déficits de aprendizagem.
É muito comum encontrarmos docentes inseguros e
aflitos ao depararem-se com alunos portadores de D.A.,
sendo assim, este foi o principal motivo pelo qual optamos por buscar ampliar conhecimentos na área, objetivando
compreender melhor as Dificuldades de Aprendizagem na
Leitura e na Escrita, visando intervenções adequadas que
propiciarão o melhor desenvolvimento dos alunos portadores de D.A.
Para conceituar Leitura e Escrita, foram utilizados os
estudiosos: FERREIRO (1992) e CAGLIARI (1995). Para conceituar
Dificuldade de Aprendizagem; Dificuldade de Aprendizagem no
processo de aquisição da Leitura e Escrita e Etiologia das Dificuldades de

Aprendizagem, foram consultados os autores SMITH (2001); COELHO (1991) e
MORAIS (2002).
Ainda como embasamento teórico para o Papel do professor diante das D.A. na
Leitura e Escrita, contamos mais uma vez com os teóricos acima citados e com CURY (2003).

Aprendizagem, foram consultados os autores SMITH (2001); 
COELHO (1991) e MORAIS(2002).
Ainda como embasamento teórico para o Papel do professor diante das D.A. na
Leitura e Escrita, contamos mais uma vez com os teóricos acima citados e com CURY (2003).